sábado, 7 de novembro de 2009


Qualquer caminho

Tua face suada em sol esquentada
Demonstra a canseira desta estrada
Nem brisa fresca pode refrescar-te
Sequer supões sua divina dádiva

Peregrino das emoções mundanas
Em vida de solidões doidivanas
Nem chuva fina pode afinar-te
o diapasão da sina trágica

Em qualquer caminho te atrapalhas
entonteces sem bússola certa
Tateias em escolha incerta

Em qualquer caminho te assustas
esqueces do lume certeiro
Cegas o destino verdadeiro

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