domingo, 3 de janeiro de 2010




A VALSA DAS ESTRELAS

Era um baile infinito
sem começo ou fim
e a dança traduzia o bonito

Astros de todo o firmamento
deleitavam-se em esferas
coroadas de embelezamento

Pares siderais conjugados
valsavam sem pudores
entorpecidos e estrelados

Faiscavam meteoros
sem pausa ou monotonia
e a música saía pelos poros

Deuses de todas hierarquias
aplaudiam-se em sorrisos
encantados com as companhias

Poetas astrais recitavam
os versos ritmados
e todos, afinados, cantavam!

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