domingo, 27 de junho de 2010


Noturno

Um sentimento soturno
me acomete nas noites
em que a insônia me vence

É o vendaval noturno
das paixões abandonadas
aquelas presas no peito

Em noite quente e insone
elas saem em revoada
sem deixar um pó de sossego

Sôfrega e altamente imune
a tempestade de paixão
eterniza o terror na madrugada

Noturno inferno arrebatado
na loucura de aprisionar
a liberdade das paixões internas

....

Um comentário:

soninha disse...

Seus poemas são perfeitos.Publique um livro,vale a pena divulgá-los.bjs