quinta-feira, 30 de dezembro de 2010



O TEMPO DO ARCO-ÍRIS

Ao recordar quem eu sou realmente, tapete arco-íris faz-se estrada 
receptiva com as cores de um novo tempo. 

Foi preciso jogar as cordas ao mar do conhecimento sombrio, aportar ali
e encorajar-se na aventura.
Já no cais, vivências e experiências de todo tipo me puseram forte,
me lapidaram a alma em cristal.
Adentrei a vida, marinheira, estranhando a terra e o cheiro dela. Mas
segui. Persegui utopias, corri e perdi vários sonhos até encontrar 
a chave deles.
Estava no coração, foi difícil encontrar, quem pensaria em procurar ali?

Abri os portais de mim e relembrei meus singrares, navegante das estrelas.
Meus verdadeiros mares, azuis de eternidade, enviavam-me suas fragrâncias.
Também eles reclamavam minha falta e eu chorava saudades...

Ao recordar quem eu sou realmente, o tempo arco-íris fez-se escada
intuitiva com as novas cores cósmicas.

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