A tecelã e o trovão
Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.
Ela tecia num afã,
sem piscadela,
um lindo amanhecer
de faíscas amarelas.
A pequena tecelã
sorria ao tecer
o céu azulado
e as pradarias.
Uma chuva vã,
num certo dia,
assustou a moça,
tremeu ventania.
A tímida tecelã
não podia ver
o céu em fúria
e a escurecer.
Em loucura sã
ela suplicou.
O forte trovão
lhe percebeu
frágil tecelã
em desespero
que tecia o céu
com tanto esmero.
Enviou sua irmã,
a luz-relâmpago,
para iluminar-lhe
um simples recado:
'Acalme-se tecelã
sou passageiro.
Vou embora logo
deixo-lhe o cheiro
da terra terçã
tão acostumada
aos ciclos mutáveis
de febre depuradora.
Querida tecelã,
vou-me agora,
volte ao teu céu
límpido em aurora
e eu como um ímã,
em magnetismo,
te amarei nesta
distância de abismo!'
.........
Uma pequena tecelã
vivia a tecer sonhos
com suas mãozinhas
e olhos tristonhos.
Ela tecia num afã,
sem piscadela,
um lindo amanhecer
de faíscas amarelas.
A pequena tecelã
sorria ao tecer
o céu azulado
e as pradarias.
Uma chuva vã,
num certo dia,
assustou a moça,
tremeu ventania.
A tímida tecelã
não podia ver
o céu em fúria
e a escurecer.
Em loucura sã
ela suplicou.
O forte trovão
lhe percebeu
frágil tecelã
em desespero
que tecia o céu
com tanto esmero.
Enviou sua irmã,
a luz-relâmpago,
para iluminar-lhe
um simples recado:
'Acalme-se tecelã
sou passageiro.
Vou embora logo
deixo-lhe o cheiro
da terra terçã
tão acostumada
aos ciclos mutáveis
de febre depuradora.
Querida tecelã,
vou-me agora,
volte ao teu céu
límpido em aurora
e eu como um ímã,
em magnetismo,
te amarei nesta
distância de abismo!'
.........
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