COM A FORÇA DOS ELEMENTOS
Nas marcas do teu semblante
E nas profundezas dos instantes
Posso perceber a força dos elementos
A se desenharem no ar de todos os tempos
Nas penas e crinas dos animais
De teu poder, sopro dos ancestrais
Posso ver a sabedoria dos movimentos
A se desenrolarem nos anos de tantos tormentos
Nas palavras sussurradas dos guias
E nas almas pressentidas em harmonias
Posso esquecer a solidão dos estranhamentos
A se pacificar no etéreo de todos os encantamentos
............
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Cafezais em flor
Hoje desperto com um novo perfume no ar
São de flores que nunca vi
Mas a fragrância é néctar a exalar
Abro a janela e com o sol a despontar
Vejo o espetáculo bem ali
Sem palco montado mas espetacular
Sabia que seria uma experiência sem par
Passar um feriado aqui
Em meio a natureza a transbordar
Guardarei para sempre o primor
da felicidade que sorri
Com a visão dos cafezais em flor
...........
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
CAMINHOS
O vento me chama, eu sigo
o vento é consolo, é amigo
passado, futuro e presente
Prossigo os dias ainda silente
Divago na vida, quase ausente
Eu e minha dor latente.
Enveredei assim só e sem mim
Devorei verdades, rusgas sem fim
Demorei a ver a crueza senciente
Meus passos são firmes, seguros
e ando sem medo do escuro
nos caminhos do vento regente
Caminhos tantos no meu presente
Sigo ansiando que o futuro seja prudente
E me reserve um rumo mais contente.
Foi bom o retorno deste andar
as ignotas falhas a verificar
em transe de ser quase onisciente!
Amélia de Morais, Viviane Ramos e Anorkinda
.........
O vento me chama, eu sigo
o vento é consolo, é amigo
passado, futuro e presente
Prossigo os dias ainda silente
Divago na vida, quase ausente
Eu e minha dor latente.
Enveredei assim só e sem mim
Devorei verdades, rusgas sem fim
Demorei a ver a crueza senciente
Meus passos são firmes, seguros
e ando sem medo do escuro
nos caminhos do vento regente
Caminhos tantos no meu presente
Sigo ansiando que o futuro seja prudente
E me reserve um rumo mais contente.
Foi bom o retorno deste andar
as ignotas falhas a verificar
em transe de ser quase onisciente!
Amélia de Morais, Viviane Ramos e Anorkinda
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INOCÊNCIA ROUBADA
Sociedade moderna
Anos dois mil
e a infância roubada
Alguns mártires
poetas e contadores
ainda bradam
Mas as crianças
estão a mil
pensando-se adultos
Sentem que ser
grande
é chatérrimo
Mas estão nessa
meio sem
nenhuma opção
Mídia e pais
entupindo-os
de poder
Anorexia e apatia
meio sem
nenhum controle
Em crianças
que perderam
o brilho da infância
O pião a rodar
a nuvem
a desenhar no ar
A imaginação
a ferver
em doce inocência
.....
Sociedade moderna
Anos dois mil
e a infância roubada
Alguns mártires
poetas e contadores
ainda bradam
Mas as crianças
estão a mil
pensando-se adultos
Sentem que ser
grande
é chatérrimo
Mas estão nessa
meio sem
nenhuma opção
Mídia e pais
entupindo-os
de poder
Anorexia e apatia
meio sem
nenhum controle
Em crianças
que perderam
o brilho da infância
O pião a rodar
a nuvem
a desenhar no ar
A imaginação
a ferver
em doce inocência
.....
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
ALEGRIA PRIMAVERA
A lgo me contagia
L evanta meu ânimo
E mbeleza o sorriso!
G aia em festa colorida
R everdece em harmonia
I lumina o mundo botânico
A rco-íris coroa a bela estação!
P rimeiros botões
R eluzem a se abrir
I ludem o desatento
M asculino esplendor
A fecundar pleno vigor
V ivaz semente de amor
E ncanta aos borbotões
R ealiza mágica de luzir
A s pétalas do encantamento!
.......
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Remendar em pétalas ..
é um caminhar íntimo,
uma filosofia de vida...
é um jeito romântico
de ficar triste
e não se contagiar.
é estender experiências
ao infinito azul dos céus...
é ter a alma pronta,
perfumada...
um abrir de pétalas
é jogar pro alto os erros...
e renascer em botões em flor
é desabrochar na cores
da própria verdade...
bela e aveludada
Ana Maria Marques e Anorkinda
é um caminhar íntimo,
uma filosofia de vida...
é um jeito romântico
de ficar triste
e não se contagiar.
é estender experiências
ao infinito azul dos céus...
é ter a alma pronta,
perfumada...
um abrir de pétalas
é jogar pro alto os erros...
e renascer em botões em flor
é desabrochar na cores
da própria verdade...
bela e aveludada
Ana Maria Marques e Anorkinda
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
O PIAR DO PASSARINHO
O nde cantas e me encantas?
P assarinho das manhãs
I nocente animalzinho
A mostra pura da Natureza
R eflete o cantar dos deuses
D e dentro de tua simplicidade
O fereces teu piar de melodias
P lanuras e vastidões
A bordas na canção
S ossegada que entoas
S erenos e anoiteceres
A calantas no cantarolar
R ico de diversidades
I magens em voos
N as notas que gorjeias
H á todo um infinito
O ndulado em teus piares
.........
ALMA AO AVESSO
Rabiscos me ferem os sentidos
Em noite muda, sem estrelas
Pergunto-me se ainda ouço
O pulsar em minhas veias
Palavras me descrevem
Sem que eu perceba
Escuto-me e sinto
Um resfolegar desconhecido
Poemas me atingem em cheio
Ofuscam-me as vistas
Me delineio no abstrato
Verdades me corrompem
os versos, divago-me:
Foi em mim que estremeceu?
..........
Rabiscos me ferem os sentidos
Em noite muda, sem estrelas
Pergunto-me se ainda ouço
O pulsar em minhas veias
Palavras me descrevem
Sem que eu perceba
Escuto-me e sinto
Um resfolegar desconhecido
Poemas me atingem em cheio
Ofuscam-me as vistas
Me delineio no abstrato
Verdades me corrompem
os versos, divago-me:
Foi em mim que estremeceu?
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Espelhos de mim
Hoje desfiz as neblinas
soprei para longe as névoas
deixei que despencassem os espelhos
tirei a máscara da face do sol
Hoje entorpeci meus neuronios
com realidades praticas
amassei poemas antigos
Queimei os sonhos mais lindos
Hoje refiz armaduras
Enganei o rumo do vento
Troquei os nomes dos silêncios
Dei partida a uma nova vida
Dos cacos que no chão deixei
apenas fragmentos de mim haviam
levanto os olhos para além das muralhas
E me vejo mais uma vez inteira no reflexo
Vejo a mulher sensível e dúbia que sou
Plena em impermanências
Com um futuro a ser traçado
No presente, afortunada dádiva
Concluo pendências do coração
Apenas permitindo-me sentir
A suave brisa da eternidade
Que permeia-me os sentidos
Anorkinda Neide e Márcia de Sá
...........
Hoje desfiz as neblinas
soprei para longe as névoas
deixei que despencassem os espelhos
tirei a máscara da face do sol
Hoje entorpeci meus neuronios
com realidades praticas
amassei poemas antigos
Queimei os sonhos mais lindos
Hoje refiz armaduras
Enganei o rumo do vento
Troquei os nomes dos silêncios
Dei partida a uma nova vida
Dos cacos que no chão deixei
apenas fragmentos de mim haviam
levanto os olhos para além das muralhas
E me vejo mais uma vez inteira no reflexo
Vejo a mulher sensível e dúbia que sou
Plena em impermanências
Com um futuro a ser traçado
No presente, afortunada dádiva
Concluo pendências do coração
Apenas permitindo-me sentir
A suave brisa da eternidade
Que permeia-me os sentidos
Anorkinda Neide e Márcia de Sá
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Neblina
Fria neblina insere-se...
Condensa o sentimento...
Faz-me melancolia...
Frio cinza alastra-se...
Compensa o esquecimento...
Traz-me o fim de um dia...
Fio raciocínio difere-se...
Começa um tormento...
Dilui-me em agonia...
Fria alma abandona-se...
Coleta um pensamento...
Possui-me em nostalgia...
.........
Fria neblina insere-se...
Condensa o sentimento...
Faz-me melancolia...
Frio cinza alastra-se...
Compensa o esquecimento...
Traz-me o fim de um dia...
Fio raciocínio difere-se...
Começa um tormento...
Dilui-me em agonia...
Fria alma abandona-se...
Coleta um pensamento...
Possui-me em nostalgia...
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BRANCO DESTAQUE
Impulsionado pelo azul do céu
ou pelo verde vivo da folha
Teu branco seduz a escolha
Da abelha, feitora do mel
Admirado ardor em brancura
do amarelo, ouro-pólen
mistura-te em miragem
Obra-prima, arte da natura
Enche de graça o dia
primavera floreada
aquecendo em harmonia
Embeleza, branca flor
a rotina fatigada
realçando o puro amor
..........
sábado, 14 de novembro de 2009
POESIA AMANTE
A poesia, arte da sedução
Te obsedia, te comprime
Os ares, até quase sufocares
A poesia, perfeita amante
Se vangloria, se define
Em suspirares, no azul dos mares
A poesia, arte da Criação
Te sujeita, te satisfaz
Os pulsares, até quase desmaiares
A poesia, perfeito diamante
Se deleita, se compraz
Em cantares, no prazer dos rimares
..........
A poesia, arte da sedução
Te obsedia, te comprime
Os ares, até quase sufocares
A poesia, perfeita amante
Se vangloria, se define
Em suspirares, no azul dos mares
A poesia, arte da Criação
Te sujeita, te satisfaz
Os pulsares, até quase desmaiares
A poesia, perfeito diamante
Se deleita, se compraz
Em cantares, no prazer dos rimares
..........
Verdades entre aspas
V ãos tormentos
E scurecem os versos
R uins sentimentos
D estroem as rimas
A lguns momentos
D everiam ser calados
E nquanto esperamos
S ossegar o coração
E ncardidas cores
N em poderiam
T ocar poemas
R eversos sentidos
E stremecem amores
A nacrônico pensar
S uja a musa poesia
P erverte as liras
A ntecede os finais
S audosos do amigar
.........
Sensações
Ao sentir aquele beijo não dado
E sorrir aquele agrado
ainda não percebido
Ao sentir o futuro toque da mão
E abrir os olhos da alma
vejo claro o presente
De sentir teu amor abençoado
E permitir o consagrado
ainda não recebido
De sentir o futuro de antemão
E colorir com toda calma
o mais belo presente
.........
Ao sentir aquele beijo não dado
E sorrir aquele agrado
ainda não percebido
Ao sentir o futuro toque da mão
E abrir os olhos da alma
vejo claro o presente
De sentir teu amor abençoado
E permitir o consagrado
ainda não recebido
De sentir o futuro de antemão
E colorir com toda calma
o mais belo presente
.........
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O quebra-cabeça das peças móveis
Em base azul
e peças disformes
este jogo
fez-me doida
Mexo aqui e ali
arrasto peças conforme
O anseio que há em mim
E me faço boba.
Em frenesi
componho o desenho
que bem quero
sem sorte
nem nexo
Sem temer errar
A peça não encaixar
Deixo-me em desconexo
e a obra
nunca pronta
é a vida em desafio
Viviane Ramos e Anorkinda
...........
Em base azul
e peças disformes
este jogo
fez-me doida
Mexo aqui e ali
arrasto peças conforme
O anseio que há em mim
E me faço boba.
Em frenesi
componho o desenho
que bem quero
sem sorte
nem nexo
Sem temer errar
A peça não encaixar
Deixo-me em desconexo
e a obra
nunca pronta
é a vida em desafio
Viviane Ramos e Anorkinda
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Consolando...
São cores
os olhos teus...
Vívido espelho
dos cantares...
Se teus amores
adentrarem mais e mais...
Teu coração vermelho
estarás contente demais...
São mares
as lágrimas tuas...
Salgadas águas
dos chorares...
Se te amares
só um pouco mais...
Arrastarás mágoas
neste imenso mar de ais...
São louvores
os carinhos meus...
Consolando
a quem amo demais...
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São cores
os olhos teus...
Vívido espelho
dos cantares...
Se teus amores
adentrarem mais e mais...
Teu coração vermelho
estarás contente demais...
São mares
as lágrimas tuas...
Salgadas águas
dos chorares...
Se te amares
só um pouco mais...
Arrastarás mágoas
neste imenso mar de ais...
São louvores
os carinhos meus...
Consolando
a quem amo demais...
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