Quando um poeta morre
Veste a prata da lua
e flutua...
O verso o acompanha
num voo unido
seu amigo...
Despe o manto do sol
no arrebol...
Das luzes ele ganha
um olhar colorido
seu arrimo...
Ouve-se uma sonata
que arrebata...
O cântico o transporta
num alívio
um silvo...
Entoa-se a cantata
mais exata...
Das vozes ele importa
um ar lírico
num suspiro...
Veste a prata da lua
e flutua...
O verso o acompanha
num voo unido
seu amigo...
Despe o manto do sol
no arrebol...
Das luzes ele ganha
um olhar colorido
seu arrimo...
Ouve-se uma sonata
que arrebata...
O cântico o transporta
num alívio
um silvo...
Entoa-se a cantata
mais exata...
Das vozes ele importa
um ar lírico
num suspiro...
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