Bêbados
E foi por estarmos embriagados
que as águas falaram de amor
e os ventos sopraram da flor
o perfume mais raro e louco
E foi por bebermos na fonte
das paixões que, molhados,
liquefizemos os tratados
de nossa união louca
Não naufragamos, navegamos
em direção a um horizonte
mais largo, ouvidos moucos
Não escutamos a razão
que delirantemente
tiráva-nos as roupas
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