Roubo
Furtaram-me aquelas cores
que eu nunca vi rebrilhar
Furtaram-me doces sabores
que jamais atiçaram meu paladar
Roubaram-me as estrelas
de um céu sempre escuro
Roubaram-me, por tê-las
a piscar brejeiras na imaginação
O ato do roubo
deu-se silente
notei-me em arroubo
Quando, do furto
ganiu de repente
um bramido de susto
Furtaram-me aquelas cores
que eu nunca vi rebrilhar
Furtaram-me doces sabores
que jamais atiçaram meu paladar
Roubaram-me as estrelas
de um céu sempre escuro
Roubaram-me, por tê-las
a piscar brejeiras na imaginação
O ato do roubo
deu-se silente
notei-me em arroubo
Quando, do furto
ganiu de repente
um bramido de susto
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