A IDADE DO AMOR
Quando o tempo pisca
numa soneca
O coração não perde
a oportunidade
e flecha-se, vigoroso!
É que o tempo tedioso
pensa que manda
E fiscaliza os pulsares
do coração
louco ditador, sem razão!
Mas basta um descuido
um pestanejo
do Senhor Tempo Cruel
para que o amor
escorregue sorrateiro e febril!
Então, sem titubeios
o coração
Persegue o cupido
e palpita
apaixonado e sem idade!
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