Ruborizando rimas
O poema defasado
não esquece do passado
E teima silabado
Rimas ricas e esnobes
Riem amarelo aos pobres
E julgam-se nobres
Escondo meu teclado
No virtual livro digitado
E provoco o inusitado
Simulo um soneto
Em verso discreto
E chamo um dueto
Assopro as rimas
Com bobas pantomimas
E maculo as obras-primas
O poema cansado
com o olho arregalado
E em transe assustado
Vê a rima desmaiada
Em face ruborizada
E de todo, desacreditada
..........
O poema defasado
não esquece do passado
E teima silabado
Rimas ricas e esnobes
Riem amarelo aos pobres
E julgam-se nobres
Escondo meu teclado
No virtual livro digitado
E provoco o inusitado
Simulo um soneto
Em verso discreto
E chamo um dueto
Assopro as rimas
Com bobas pantomimas
E maculo as obras-primas
O poema cansado
com o olho arregalado
E em transe assustado
Vê a rima desmaiada
Em face ruborizada
E de todo, desacreditada
..........
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