terça-feira, 1 de dezembro de 2009

LIBERTA

Coração na mão
Oração de perdão
Lágrima parida
Lástima sentida

Soluço, emudeço
Suspiro e adormeço
Frágil, me afogo
Em mim mesma

Desafogo minha dor
nas noites de desapego
e as flores desprendem
o perfume da renúncia

Imito as rosas
e emito meu grito
libertando meu corpo
da tirania do coração.

Anorkinda e Amélia de Morais

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