quinta-feira, 30 de junho de 2011


Plenilúnio no mar

As ondas traziam a cada volta
embalada na espuma, a angústia
de esperar pelo nascer do dia
a aurora, senhora em escolta

As nuvens desfilavam galhardia
tranquilas, sem qualquer abalo
mimavam o luar em seu embalo
um quadro vivo na noite fria

Mas o amanhecer de tua companhia
tardava e não adiantava a revolta
tudo fora orquestrado sem utopia

Meu choro percutia como um badalo
e meu peito pedia uma reviravolta
entreguei-me ao plenilúnio e seu halo

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