terça-feira, 2 de agosto de 2011


Angústia

Como amo a solidão...
Não precisar sorrir amareladamente
mostrando meus dentes fracos
às pessoas frívolas
sem ideais, seguidoras de vendavais

Como prezo a liberdade...
Não precisar servir mundanamente
aos caprichos da sociedade

Como me devora a cidade...
Não tenho espaço para abrir os braços
expandindo meu agradecimento
às forças da natureza
sem iguais, mantenedoras dos mortais

Como me falta a amplidão...
Não tenho visto o mar e seus laços
soltos na rebentação

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