sábado, 20 de agosto de 2011


DA MÃE TERRA

Não é sem dor que ela remexe as entranhas, expurga os venenos, libera seus dias ácidos, devolvendo o que lhe deram. No coração desconsolado de seus filhos, ela encontra o suspiro da união, a sua união de mãe com seu rebento tão amado.
No movimento da Mãe Terra, verte lama, verte espera do que não se desespera. Há amor em cada gesto da materna e sábia Criação. Ouça o berro dela, é da VIDA o grito que ressoa pela amplidão.
Quando um filho rebelde entende a abrangência de toda correção?
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