domingo, 23 de fevereiro de 2014


Diluída


Por cada frágua
olho d'água
Cadinho de mágoa

Há um fragmento de mim

Por todo trilho
sorriso de filho
Passo de andarilho

Há um tom que é meu

Sinto-me

no toque do vento
no pulso do tormento
Veio de todo intento

Brilho

no azul celeste 
no franzido da veste.
Meu espírito agreste

Dilui-se na matéria
fluida do presente


.


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