domingo, 16 de agosto de 2009

A IDADE DO AMOR


Quando o tempo pisca
numa soneca
O coração não perde
a oportunidade
e flecha-se, vigoroso!


É que o tempo tedioso
pensa que manda
E fiscaliza os pulsares
do coração
louco ditador, sem razão!


Mas basta um descuido
um pestanejo
do Senhor Tempo Cruel
para que o amor
escorregue sorrateiro e febril!


Então, sem titubeios
o coração
Persegue o cupido
e palpita
apaixonado e sem idade!

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